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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

As Conjunções nas Redações

Elas são palavras invariáveis
que conectam dois termos
intercomplementares.


Para construir suas frases e formar seus parágrafos de maneira bem organizada em suas redações, é muito importante que os estudantes entendam por que existem as conjunções. São palavras inevitáveis em qualquer texto, mas também se tornam excelentes recursos quando o autor da redação conhece bem suas funções. São palavras cujas formas nunca variam e conectam orações ou dois termos que tenham a mesma função sintática, estabelecendo uma relação de dependência ou coordenação entre eles. Não devem ser confundidas com as locuções conjuntivas, que são palavras que, como o nome indica, exercem a função de conjunção num enunciado. Há alguns exemplos de conjunção no quadro acima, mas existem outras, tais como portanto, logo, pois, como, porque, entretanto, nem, quando, hora, etc. As conjunções essenciais dão também chamadas "conjunções propriamente ditas": e, nem, mas, porém, todavia, entretanto, etc.
As conjunções coordenativas ligam duas orações de mesmo nível sintático ou dois elementos de mesma função num enunciado. Podem ser aditivas (em Portugal, copulativas), adversativas, alternativas (em Portugal, disjuntivas), conclusivas, explicativas e subordinativas. As aditivas estabelecem uma relação entre duas orações destacando uma ideia de adição. As adversativas ligam duas palavras ou orações expressando oposição ou contradição. As conjunções alternativas dão, como o nome indica, ideia de opções, escolhas. A conjunção conclusiva liga uma oração anterior à seguinte, tornando esta uma conclusão daquela. As explicativas exprimem justificativas. Exemplos:
  • Conjunções aditivas:
    Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo.
    Não consenti nem proibi.
  • Conjunção adversativas:
    Fiz tudo que pude, mas não consegui evitar.
    Era um homem honrado, mas não lhe acreditaram.
  • Conjunções alternativas:
    Ou vai, ou fica.
    Queira ou não, você tem que estudar.
    Eu queria ir, mas não pude.
  • Conjunções explicativas:
    É preciso explicar claramente, pois o povo precisa entender.
    Eu o fiz porque era necessário.

Além destas, há as conjunções subordinativas. Cada conjunção subordinativa liga uma oração subordinada a uma oração principal. Como uma dessas orações é dependente da outra, ela pode exercer diversas funções assumindo características específicas de cada uma delas.  Existem vários tipos de conjunções subordinativas, mas estes serão abordados na próxima postagem.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

As Conjunções Subordinativas

Fonte: professor Diógenes Afonso.
Para ler melhor, clique no quadro.
Como o nome indica,
elas subordinam 
uma oração a outra.


No artigo anterior, estão expostas informações sobre as conjunções coordenativas. Neste, é dada a continuidade ao tema abordando as conjunções subordinativas, sempre destacando a importância de se obter esses conhecimentos para aplicá-los adequadamente nas redações. Aqui, limito-me a dizer quais são os tipos de conjunções subordinativas. Além dos exemplos que cito, observe os do quadro acima.
As conjunções subordinativas ligam uma oração de nível sintático inferior (oração subordinada) a outra, de nível sintático superior (oração principal). Elas podem ser integrantes, causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, proporcionais, temporais e finais. São integrantes quando introduzem uma oração que assume a condição de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, aposto, agente da passiva ou complemento nominal de outra oração. Apesar disto, só existem duas conjunções integrantes: "que" e "se". É fácil observar quando estas duas palavrinhas são conjunções: basta verificar que o "que" garante uma certeza e o "se" representa uma dúvida. Exemplos:
  • Afirmo o que sei.
  • Irei à reunião se eu puder.
A conjunção causal (porque, já que, pois, etc.) estabelece uma relação de causa e consequência entre duas orações que representam dois fatos diferentes mas relacionados entre si. Exemplos:
  • Foi ao médico porque não se sentia bem.
  • O governo fez isto, pois era necessário.
  • Como fazia muito calor, as janelas foram abertas.
A conjunção comparativa inicia uma oração como segundo membro estabelecendo uma comparação. Algumas conjunções deste tipo: "mais... do que", "mais... que", "menos... que", "menos... do que", "como se", "pior que", etc.
  • Este carro é mais caro do que muitos outros.
  • O ouro é mais valorizado que a esmeralda.
  • Agiu como se fosse um líder.
  • Foi pior do que imaginei. 
  • O pior livro que eu já li.
A conjunção concessiva inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário ao proposto pela oração principal. A conformativa inicia uma oração subordinada exprimindo conformidade com a principal. A consecutiva apresenta a oração subordinada como consequência da principal. A proporcional revela uma proporcionalidade entre as duas orações. A temporal exprime tempo e a final funciona como adjunto adverbial de finalidade. Os exemplos podem ser vistos no quadro.
Às vezes, uma conjunção é precedida ou sucedida por uma vírgula, mas raramente por um ponto. Como cada categoria de conjunções tem suas próprias especificidades, para classificar uma conjunção é preciso observar se ela pode ser substituída sem mudar o sentido da frase ou do período. O "que", por exemplo, pode ser uma conjunção aditiva se puder ser substituído pela conjunção "e". Exemplo: "Faça isto, que você verá o que acontecerá."/"Faça isto, e você verá o que acontecerá."

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Significados de "Palavra", "Vocábulo", "Termo" e "Expressão".

Saber os significados específicos
destas três coisas
pode ajudar muito
numa redação. 



Temos uma forte tendência em acreditar que "palavra", "vocábulo" e "termo" são sinônimos - ou seja, que tem o mesmo significado. Isto não é verdade. Uma palavra pode ser interpretada sob os aspectos fônico, mórfico e frásico. O fônico é relativo à voz e ao som. O mórfico se refere à forma da palavra e, ao mesmo tempo, às formas de pensamento ou sentimento que se pode perceber através da palavra. O frásico é referente ao significado da palavra no contexto da frase. 
Quanto ao aspecto fônico, a palavra é vista como um conjunto de fonemas e sílabas podendo ter ou não ter tonicidade. No aspecto mórfico, a palavra se revela como unidade de significação lexical ou gramatical. A significação lexical está relacionada a condições externas, ao ambiente social, à interação social realizada por meio de um idioma. A significação gramatical se restringe às regras da gramática. 
O vocábulo é uma palavra considerada apenas quanto à sua forma vocal. Ou seja, quanto à sua pronúncia. O vocábulo contém partes átonas, que são sílabas sem acento de intensidade. Muitos vocábulos são pronomes oblíquos e artigos que se unem a outros para originar um termo fonético. Há também vocábulos que são conjunções e preposições. Em resumo, o vocábulo é o nome que se dá à palavra quanto ao som e quanto às letras.
O termo é a palavra referente à situação em que algo se encontra. São exemplos os termos de um contrato, termos de responsabilidade, etc. Designa também expressões próprias de determinadas áreas profissionais ou de conhecimento: termos médicos, científicos, geográficos, matemáticos, históricos, etc. O termo é, em síntese, uma palavra que tem uma função dentro de uma 
oração.
A expressão pode ser uma palavra ou um conjunto de palavras representando um pensamento. É também toda palavra que revele algo sobre quem a diz: expressão de alegria ou de tristeza, de dor ou de alívio. Também representa a fluência de uma pessoa ao falar ou redigir. Leia mais sobre expressões aqui: 
Conectivos ou Elementos de Conexão.

Fontes: 

Significados de "Palavra", "Vocábulo", "Termo" e "Expressão".

Saber os significados específicos
destas três coisas
pode ajudar muito
numa redação. 



Temos uma forte tendência em acreditar que "palavra", "vocábulo" e "termo" são sinônimos - ou seja, que tem o mesmo significado. Isto não é verdade. Uma palavra pode ser interpretada sob os aspectos fônico, mórfico e frásico. O fônico é relativo à voz e ao som. O mórfico se refere à forma da palavra e, ao mesmo tempo, às formas de pensamento ou sentimento que se pode perceber através da palavra. O frásico é referente ao significado da palavra no contexto da frase. 
Quanto ao aspecto fônico, a palavra é vista como um conjunto de fonemas e sílabas podendo ter ou não ter tonicidade. No aspecto mórfico, a palavra se revela como unidade de significação lexical ou gramatical. A significação lexical está relacionada a condições externas, ao ambiente social, à interação social realizada por meio de um idioma. A significação gramatical se restringe às regras da gramática. 
O vocábulo é uma palavra considerada apenas quanto à sua forma vocal. Ou seja, quanto à sua pronúncia. O vocábulo contém partes átonas, que são sílabas sem acento de intensidade. Muitos vocábulos são pronomes oblíquos e artigos que se unem a outros para originar um termo fonético. Há também vocábulos que são conjunções e preposições. Em resumo, o vocábulo é o nome que se dá à palavra quanto ao som e quanto às letras.
O termo é a palavra referente à situação em que algo se encontra. São exemplos os termos de um contrato, termos de responsabilidade, etc. Designa também expressões próprias de determinadas áreas profissionais ou de conhecimento: termos médicos, científicos, geográficos, matemáticos, históricos, etc. O termo é, em síntese, uma palavra que tem uma função dentro de uma 
oração.
A expressão pode ser uma palavra ou um conjunto de palavras representando um pensamento. É também toda palavra que revele algo sobre quem a diz: expressão de alegria ou de tristeza, de dor ou de alívio. Também representa a fluência de uma pessoa ao falar ou redigir. Leia mais sobre expressões aqui: 
Conectivos ou Elementos de Conexão.

Fontes: 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Conectivos ou Elementos de Conexão

Estudantes costumam 
prestar pouca atenção neles,
o que é um grande erro.


A importância dos conectivos numa redação se justifica por uma razão bem simples: sem um conectivo, que é também chamado de "elemento de conexão", não pode haver conexão. Entretanto, poucos estudantes lhes dão a devida atenção e, por isto, fazem conexões inadequadas. Quem usa a internet já está super acostumado a ouvir dizer e ler que "a internet é um elemento de conexão entre você e o mundo". Isto ajuda muito a entender com facilidade o que um conectivo ou elemento de conexão numa redação: é a palavra ou expressão que que liga uma palavra ou expressão anterior a uma palavra ou expressão posterior. No próprio nome "elemento de conexão", a palavra "de" é um conectivo entre as palavras "elemento" e "conexão". 
Expliquemos isto de forma mais simples:
Um conectivo ou elemento de conexão é uma palavra que estabelece uma conexão entre outras duas palavras, expressões ou mesmo entre duas frases. Já citei acima um exemplo de conexão usado simplesmente entre duas palavras, mas há outros um pouco mais complexos. Por exemplo, eu poderia dizer simplesmente "João chegou". Entretanto, posso também dar uma informação mais detalhada: "João chegou para participar da reunião." Neste caso, a palavra "para" - que, como vocês já sabem, é uma preposição - assume a função de conectivo. 
É preciso estar atento para o fato de que há quatro classes de palavras que funcionam como conectivos. 
  • Conjunções:
    "Viajarei hoje à tarde e não sei quando voltarei."
    "João e Maria".
    "Pão de trigo".
    "O relógio de Pedro é bonito e moderno."
  • Verbos de ligação:
    "O relógio de Pedro é bonito e moderno."
    "A rua estava deserta."
  • Pronomes relativos:
    "O racismo é um problema que tem sido muito debatido."
    "O dinheiro que eu recebi..."
    "O filme é aquele sobre o qual eu lhe falei."
  • Preposições:
    "Hoje eu irei à cidade." - lembrando que "à" é a junção do "a" como artigo definido com o "a" como preposição.
    "O parque oferece passeios a cavalo aos turistas."
    "Eu trouxe este livro para você."
Lembre-se de que a conjunção, ou seja, a conexão, pode ser coordenante ou subordinante. É coordenante quando todos os elementos envolvidos tem mesmo valor e mesma função, promovendo entre eles uma coordenação. É subordinante quando há um elemento secundário, dependente do principal. Exemplos:

  • "Hoje eu irei à cidade". Se eu disse que irei, tenho que dizer aonde, para completar a informação. Portanto, a parte "Hoje eu irei" é dependente de "cidade". Neste caso, o conectivo "à" faz uma conjunção subordinante.
  • "Eu trouxe o livro para você." Fiz questão de dizer que eu trouxe o livro para você. No entanto, poderia simplesmente dizer "Eu trouxe o livro." Neste caso, uma parte da frase não depende da outra. A conjunção é, portanto, coordenante.