quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Temas Objetivos e Temas Subjetivos

Antes de iniciar a redação,
busque o melhor entendimento possível
quanto ao tema.


Alguns estudantes perguntam o que são temas objetivos e temas subjetivos para redações. A objetividade é a melhor condição possível do que representa o tema proposto. A subjetividade é o caráter tendencioso, pessoal, de parcialidade quanto à descrição do tema. Por isto eles estão no caminho certo. Se não quiserem demonstrar parcialidade na forma de tratar o tema, é realmente necessário saber separar a objetividade da subjetividade. Porém, ao tratar de um tema numa redação, ninguém consegue ser totalmente imparcial. Principalmente numa redação dissertativa-argumentativa como as que são exigidas na maioria das provas. Para argumentar, é preciso expor opiniões, e não se pode revelar um ponto de vista e, ao mesmo tempo, ser imparcial. O que fazer, então?
Primeiro procure ter certeza de que entendeu bem o tema proposto. Leia atenta e calmamente o enunciado que contém a proposta para a redação. Esta é a melhor forma de descobrir se o tema é objetivo ou subjetivo. Um tema é objetivo quando é baseado em dados concretos como resultados de estudos, acontecimentos políticos, fatos confirmados, etc. São exemplos de temas objetivos o aquecimento global, as crises econômicas, acidentes aéreos, acidentes em trânsitos, etc. O tema se torna subjetivo quando prevalecem nos textos os pontos de vista do autor, mesmo sendo baseados em fatos comprovados. Isto não é um problema. Na verdade, numa redação argumentativa, a opinião do autor é importantíssima, desde que esteja bem argumentada.
Alguns professores cometem uma redundância quando mencionam a "dissertação subjetiva". Quando querem que você faça a dissertação de um assunto, querem que  você descreva o assunto com suas próprias palavras. Isto provoca inevitavelmente a inclusão de seus pontos de vista. Portanto, sua dissertação não tem como não ser subjetiva. Nela sempre prevalecerá o desenvolvimento de seu ponto de vista. Mesmo que seja baseada em fatos comprovados, a argumentação é sua, é a revelação da sua opinião. Note, porém, que os temas subjetivos também podem estar descritos em forma de poemas, crônicas ou em obras de ficção - inclusive porque muitas obras de ficção são baseadas em fatos reais.

Se o tema exigido for objetivo, busque ideias antes de começar a redigir. Se for subjetivo, busque ideias e enumere-as. "Enumerá-las" significa organizá-las numa sequência de números, da primeira à última. O próximo passo será estabelecer uma relação entre as ideias para realçar o enfoque no texto. Por isto é importante saber antecipadamente o o que será discutido através da sequência de parágrafos do texto. Para saber melhor sobre isto, leia o artigo sobre a paragrafação.
A paragrafação é a estrutura básica da redação. Ela deve ser feita sem que se perca a coerência interna, a coerência externa e coerência da relação entre ambas. Essas qualidades não podem faltar em redação alguma. Portanto, não acredite quando lhe disserem que uma redação com apenas um ou dois parágrafos já é suficiente. Uma boa redação tem que ter pelo menos três ou quatro parágrafos. A partir disto torna-se mais fácil contrapor as ideias no texto. A contraposição, isto é, a exposição de ideias contrárias, comprova que o autor do texto está revelando sua opinião mas não a está impondo. A imposição de ideias é um erro grave.
Antes de tudo isto, estude bem a gramática. Erros gramaticais podem fazer todo esse trabalho perder sua qualidade. É por isto que os principais destaques nas correções de redações nas provas (Enem, vestibulares, concursos públicos, etc.) são relacionados à obediência às regras gramaticais. Palavras e expressões ortograficamente erradas, ou escritas corretamente mas mal empregadas no contexto, dificultarão a compreensão do texto por parte de quem o lerá.


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Os Significados de "Emprego", "Relação de Emprego" e "Empregabilidade"


1 - Emprego; 2 - Relação de emprego;
3 - Empregabilidade.
Numa redação no Enem,
será muito importante
demonstrar esse conhecimento.


Tanto para quem pretende obter o primeiro emprego como para quem pretende se manter empregado ou conseguir uma recolocação no mercado de trabalho, saber as diferenças entre estas três coisas é muito importante. Por isto, é ainda mais importante que alunos de ensino médio já demonstrem esse conhecimento em suas redações. Ainda não sabemos qual será o tema proposto para redação no Exame Nacional de Ensino Médio deste ano, mas temas relacionados a emprego, desemprego e mercado de trabalho sempre são atuais e, por isto, sempre são possíveis. Portanto, é importante que os estudantes já estejam preparados para isto desde já. Preparados não somente para fazer uma redação no Enem, mas porque precisarão muito desses conhecimentos no futuro.
Pode-se dizer, de forma bem resumida, que o emprego é simplesmente o uso que o empregador faz do trabalho do empregado. A relação de emprego ou vínculo empregatício é o que erroneamente se costuma chamar de "emprego", ou seja, a relação configurada legalmente quando a pessoa empregada (pessoa física) presta serviço a outra pessoa (também pessoa física) ou a uma pessoa jurídica (empresa particular, órgão público, etc.). É a relação em que a pessoa física ou jurídica que contrata o profissional assume a condição de empregador. 
Para o desempregado ou o empregado, obter um emprego ou ser mantido nele é o principal recurso para que possa suprir suas principais necessidades materiais e se manter integrado à sociedade - isto é, é o principal recurso para manter uma renda. Para o empregador, o empregado precisa comprovar suas condições profissionais, físicas e morais atender às necessidades da pessoa física ou jurídica que o contrata ou o mantém empregado. Isto significa que o emprego é a condição básica para que a pessoa que trabalha em regime temporário ou permanente em qualquer atividade econômica satisfaça suas principais necessidades e, ao mesmo tempo, as do empregador. Para isto, o candidato a um emprego ou o empregado que queira ser mantido em suas funções precisa estar sempre comprovando sua empregabilidade, que é todo o conjunto de condições que ele precisa ter para ser considerado empregável. Uma pessoa empregável é alguém que esteja com as todas as condições físicas, mentais e capacitacionais de competir com outros profissionais de sua mesma área no mercado de trabalho. Atualmente, já não basta ser competente ou muito competente: precisa ser o mais competente possível. Com a atual situação em que o mercado de trabalho se encontra no que se refere à competitividade, uma pessoa só demonstra ser empregável quando revela claramente seus talentos para as funções que pretende exercer ressaltando, ao mesmo tempo, sua capacidade de se adaptar facilmente às novas necessidades que surgem constante e inevitavelmente. 
Isto pode ser resumido da seguinte forma: "Empregabilidade" é a capacidade do profissional ou empregado estar sempre se adaptando às novas exigências que surgem em função das constantes mudanças no mercado de trabalho. O tempo do "eu só faço o que sou pago para fazer" já acabou. Mesmo porque o funcionário é pago para exercer suas funções profissionais, mas também para para fazer o que a empresa ou o empregador precisarem que ele faça, desde que a determinação que ele receba para isto não seja ilegal nem fira princípios éticos. Em outras palavras, a empregabilidade é a capacidade do profissional ser empregado e ser mantido no emprego considerando-se sua capacidade profissional somada à capacidade de se proteger dos riscos que as mudanças no mercado de trabalho lhe possam representar.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

A Oratória e a Redação

As regras para
a "arte de falar em público"
também podem - 
e devem -
ser aplicadas
em redações.


A oratória é conhecida como "a arte de falar em público". É a capacidade de uma pessoa falar perante uma plateia, durante uma entrevista num programa de televisão ou de rádio, etc., demonstrando fluência na forma de dar informações, explicações, etc. Equivocadamente, algumas pessoas dizem que a oratória é a arte de convencer a audiência. O objetivo da oratória não é convencer quem quer que seja, é transmitir informações expressando opiniões com bons argumentos.
Na Grécia Antiga, a oratória era considerada uma parte da retórica. Porém, desde então, ainda mantém como significado o conjunto de regras e técnicas adequadas para produzir e apresentar um discurso revelando as qualidades profissionais e pessoais do orador. É uma das habilidades mais importantes para o sucesso profissional em qualquer área de atividade, pois em todas as profissões é necessária uma boa transmissão para o desenvolvimento profissional através da fala e da escrita.
Na oratória, tal como nas redações, é preciso considerar como elementos básicos informações como o que foi dito, quem o disse, quando foi dito, por que foi dito e quais são as possíveis consequências do que foi dito. Assim como o propósito de falar perante uma plateia ou para o público por meio de rádio ou de televisão, via internet, etc., o propósito de uma redação também pode da simples transmissão de informações à necessidade, não necessariamente de convencer, mas de motivar as pessoas a tomarem atitudes. 

Uma pessoa capaz de fazer uma ótima redação é também uma pessoa capaz de dominar muito bem a oratória. Esta é uma das principais razões pelas quais a redação é considerada a parte mais importante do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), de um vestibular ou de um concurso público. Através de seu texto, o autor demonstra o domínio sobre a língua que fala. Ou seja: releva sua eloquência.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

O Significado de "Religião"

Não confunda
"denominação cristã"
com

"religião".


Ao fazer uma redação sobre religião ou sobre qualquer tema relacionado às religiões, é preciso que você tenha certeza de que sabe realmente o significado correto da palavra religião. Geralmente quando perguntamos às pessoas quais são as religiões que elas seguem, umas dizem que são católicas, outras dizem que são batistas, outras dizem que são da Assembleia de Deus, etc. Na verdade todas essas pessoas são seguidoras da mesma religião: o Cristianismo, também conhecido como  "Religião Cristã". O que elas definem como "religião" são segmentos do cristianismo surgidos a partir da Reforma Protestante, e que hoje são conhecidos como "denominações cristãs".  "Protestante" é toda denominação cristã que não seja a católica. 
A Reforma Protestante foi um movimento cristão iniciado no século XVI sob a liderança do ex-padre alemão Martin Luther, conhecido no Brasil como "Martinho Lutero" contra o que ele considerava abusos anticristãos praticados pelos líderes religiosos da época. Sua dissociação da Igreja Católica ocorreu a partir do momento em que sua proposta de reforma na Igreja Católica foi rejeitada. Com apoio de seus seguidores, surgiu a Igreja Luterana, considerada a primeira igreja protestante. Com o tempo surgiram todas as outras, e outras mais têm surgido recentemente, tais como a Igreja Universal do Reino de Deus, no Brasil.
Para entender o significado de "religião", é preciso entender um pouco sobre a etimologia da palavra. "Religião" proveio do verbo "religare", do latim, que significa "religar" ou "religar-se". Em sentindo mais religioso, representa a busca das pessoas em recuperar sua ligação com o que é espiritual, com o que é divino, com o que está acima de sua capacidade de compreensão do que é natural e, por isto, às vezes chamado de "sobrenatural". Às vezes a religião é confundida com "fé", que na verdade é apenas uma forma de impor algo como "verdade" sem exigir a necessidade de um questionamento, uma especulação. Por outro lado, se uma pessoa acredita em algo - por exemplo, em Deus - isto não quer dizer que ela tenha fé nele. Ao mesmo tempo, a falta de fé não é necessariamente uma falta de crença. A fé não admite dúvidas, mas a dúvida, em muitas situações, faz uma pessoa buscar maior certeza da existência daquilo em que ela realmente acredita.
São exemplos de religião o Cristianismo (a Igreja Católica e todas as demais denominações cristãs: Igreja Batista, Assembleia de Deus, Igreja Maranata, etc.), o Budismo, o Judaísmo, o Hinduísmo, o Islamismo, etc. "Religião" também não é "crença". "Crença" e uma forma particular de uma pessoa acreditar em algo. "Religião" é um sistema que reúne muitas crenças tendo em comum símbolos (como a cruz e o peixe, no Cristianismo), tradições e histórias sagradas que, sendo verdadeiras ou não, se destinam a dar sentido a fatos que ocorrem na vida, relacionando-os com Deus ou com os deuses, espíritos, etc.
As religiões se desenvolvem e se destacam de formas diferentes segundo a cultura dentro da qual a religião ocorre. Muitas delas se tornam instituições organizadas, incluindo líderes que ocupam diferentes graus numa hierarquia chamada "clero". Tal como ocorre no Cristianismo, elas também se dividem em diferentes denominações. O clero, em qualquer religião, é o conjunto de sacerdotes que ministram cultos e ensinamentos religiosos. Na Igreja Católica, o líder máximo do clero é o Papa, que é seu líder mundial e monarca vitalício do Vaticano, a cidade-Estado situada no centro de Roma (Itália) e sede mundial do Catolicismo.  


Fonte: "The World's Religions" ("As Religiões do Mundo"), de diversos autores. Livro publicado pela Lion Handbooks, de Londres, Inglaterra.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

A Multimidialidade

Atualmente 
a multimidialidade
está muito presente
em sua vida.


A multimidialidade envolve o uso e de computadores e de celulares para envio e recepção de mensagens de textos, para fazer postagens em sites e blogs, etc. Portanto, é uma palavra que tem muito a ver com os recursos e sistemas modernos para a produção de redações. Ela se refere às formas de se apresentar os textos com o auxílio de imagens (no caso desta postagem, a foto acima), vídeos e outros tipos de ilustração. Também podem ser acrescentadas gravações de áudio.
O objetivo desses áudios, vídeos, etc., é substituir palavras que, graças a eles, não precisam estar no texto. Porém, se o texto não for lido, a presença desses recursos não terá utilidade para o leitor. Ou seja: não deve haver ilustração demais nem texto demais ou de menos. Enfim, a multimidialidade é a capacidade de saber usar os recursos de multimídia adequadamente.
Às vezes, o nome do sistema é usado em inglês: multimedia, com pronúncia igual à da sua correspondente em português. O termo foi usado pela primeira vez pelo cantor norte-americano Bobb Goldstein na abertura de seu show em Nova York em 1966. Tinha como significado o conjunto de aparelhagem de som e a exibição de imagens. Atualmente, é o sistema utilizado principalmente em informática para combinar formas de conteúdo que incluem texto, imagens (vídeos ou fotografias, desenhos, etc.), animações (efeitos luminosos, por exemplo) e conteúdo interativo (que permite ao leitor participar expndo comentários, debatendo com outros leitores, etc.). 
No jornalismo, a multimidialidade acontece pela combinação dos formatos de imagem, texto e som com a narração do apresentador de um telejornal. No jornalismo online, pela combinação de imagem, texto e som relacionados ao fato narrado no texto. Essa convergência acontece por meio de um processo de digitalização da informação e sua disposição em múltiplas plataformas. Essas "plataformas". Em informática, "plataforma" uma parte de um software projetado para ser executado internamente. "Software" é um conjunto de instruções executadas para redirecionar ou modificar uma informação.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Resultados do Enem 2017 Revelam Crescimento no Índice de Analfabetismo Funcional

Isto agrava a situação
dos estudantes
e do país.


Segundo os dados oficiais apresentados pelo Ministério da Educação, apenas 53 alunos obtiveram a  nota máxima (nota mil) em redação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) em 2017. Um índice preocupante, considerando-se que foram avaliadas mais de quatro milhões de redações. A queda quanto a isto nas últimas quatro edições do Enem foi assim: 250 em 2014, 104 em 2015, 77 em 2016 e apenas 53 no ano passado. Dados extremamente lamentáveis. Mais lamentável ainda é o fato de que, em relação ao resultado de 2016 quanto aos alunos cujas redações não tinham relação com o tema proposto, em 2017 o índice aumentou em absurdamente 542%. Ou seja: mais de cinco vezes o total de 2016, que já foi preocupante. Segundo o Ministério da Educação, apenas 6,5% dos participantes do Enem 2017 receberam nota zero nas redações. Em termos percentuais parece pouca coisa, mas 6,5 por cento de quatro milhões de participantes são 260 mil alunos. Como o número de participantes foi mais de quatro milhões, esses 6,5% foram mais de 260 mil. Isto é preocupante. A nota zero em redação ocorre quando o aluno não faz a redação ou quando foge ao tema proposto.
Isto agrava um problema chamado "analfabetismo funcional". Este é o nome dado à situação em que as pessoas com mais de 15 anos de idade conhecem bem as letras, as palavras, sabe formar frases, mas têm dificuldade para interpretar textos. A dificuldade prejudica a capacidade para fazer uma redação, especialmente quando o tema é algo sobre o que ele precisa ler para se manter informado. O aluno não tem condições de expor corretamente em seu próprio texto o que ele não consegue entender nos textos que lê. 
Como o problema está tão evidente entre os alunos de ensino médio, é claro que ele também se evidencia no nível superior. O fato do candidato ter sido aprovado no vestibular ou conseguido uma vaga numa universidade por ter obtido as condições estabelecidas para isto através do Enem não descarta a possibilidade dele ser um analfabeto funcional. A maioria deles diz que não gosta de ler textos longos porque são leituras cansativas, mas entre muitos destes a verdade é outra: são considerados "tecnicamente alfabetizados", mas são incapazes de interpretar textos longos corretamente. 
Este é um fato diversas vezes revelado através do PISA (Programme for Internatinal Students Assessment - Programa de Avaliação Internacional de Estudantes). O programa é um estudo mundial da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organização intergovernamental da qual o Brasil faz participa com outros 34 países. Nessas avaliações feitas anualmente, envolvendo estudantes com idade mínima de 15 anos, o nível brasileiro sempre se revela insatisfatório, principalmente quanto à interpretação de textos e à redação.  

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Saiba o que está realmente acontecendo no Facebook.

Um provável equívoco
está sendo compartilhado 
na própria 
rede social. 


Uma postagem que está sendo compartilhada atualmente no Facebook diz que novas mudanças na rede social estão fazendo com que os usuários vejam menos postagens de seus amigos e que estes não vejam suas postagens. Ao procurar saber mais detalhes a respeito, concluí que isto surgiu a partir de um equívoco cometido por alguém que leu sobre as novidades mas não as entendeu. 
Em seu próprio perfil no Facebook, o co-fundador da rede social, Mark Zuckerberg, publicou o seguinte no dia 11 de janeiro deste ano:

"
Nossa próxima atualização em 2018 tem o objetivo garantir que o Facebook não seja apenas divertido, mas também bom para o seu bem-estar e para a sociedade. Estamos fazendo uma série de atualizações para mostrar mais alta qualidade, notícias confiáveis. Na semana passada fizemos uma atualização para mostrar mais notícias de fontes que são amplamente confiáveis em toda a nossa comunidade. Hoje a nossa nova atualização visa promover notícias de fontes locais. 
As pessoas sempre nos dizem que querem ver mais notícias locais no Facebook. As notícias locais as ajudam a compreender as questões que interessam em suas comunidades e afetam suas vidas. A pesquisa sugere que a leitura das notícias locais está diretamente relacionada com o envolvimento cívico. As pessoas que sabem o que se passa com elas têm mais probabilidades de se envolver e ajudar a fazer a diferença.
Quando viajei pelo país (Estados Unidos, eu suponho) no ano passado, um tema que as pessoas me sugeriram é o quanto todos nós temos em comum se podemos passar por algumas das questões nacionais mais polêmicas (isto é o que também ocorre no Brasil). Muitas pessoas me disseram que pensam que se os usuários do Facebook focarem mais em questões locais concretas, todos terão mais progressos juntos. 
A partir de hoje (quinta-feira, 11 de janeiro de 2018), mostraremos mais informações de fontes de notícias na sua cidade. Se você seguir um editor local ou se alguém compartilhar uma informação sobre um fato local, ela poderá aparecer com mais destaque no feed de notícias. Vamos começar isto primeiro nos EUA, e o nosso objectivo é expandir-se para mais países este ano. 
As notícias locais ajudam a construir a comunidade, tanto online como offline. É uma parte importante de garantir que o tempo que todos nós gastamos no Facebook é valioso. Estou com expectativa para compartilhar mais atualizações em breve."

A ideia é priorizar conteúdos que ajudem na formação de laços entre os participantes da rede e que contribuam para a interação social. Realmente, se analisarmos bem a maioria dos conteúdos publicados e compartilhados inclusive por muitos de nossos próprios amigos, grande parte das atividades se desviou da finalidade principal do Facebook, que é a conexão entre seus usuários sob o ponto de vista social.
Também não é verdade o que alguns sites informam: que serão enfatizadas publicações de amigos, não notícias. O que Zuckerberg disse, segundo o texto acima, é que, em caso de notícias, serão priorizadas as notícias confiáveis - ou seja, aquelas provenientes de jornais, programas de televisão, etc., citando-se as fontes (nome do jornal ou da revista, do programa de televisão, dia da publicação, nome do programa e dia em que foi ao ar, etc.). Mesmo porque, se as notícias não forem consideradas importantes, a página principal não terá razão para ser chamada "Feed de Notícias".
Isto fará com que os usuários melhorem suas redações. Isto será necessário para que suas publicações não deixem dúvidas. Isto também criará um hábito para que procurem sempre escrever corretamente, o que será ótimo para aprimorarem seus níveis redação para outros momentos na vida. 
O que não será mais permitido no Facebook:
- Propagandas de criptomoedas, inclusive das Bitcoins;
- Notícias sem citações importantes das fontes (nome, número e data do jornal ou da revista; nome, data e horário do programa de TV e do canal, etc.).
- Postagens de empresas, marcas de produtos e meios de comunicação no Feed de Notícias (o Facebook já permite a criação de "páginas" exatamente para isto).
- Postagens pedindo ou exigindo que as pessoas as curtam, compartilhem ou copiem e colem (isto eu, particularmente, acho ótimo, pois acredito que muitas delas podem ser links para conseguir dados pessoais de quem as compartilha).
O que já é proibido mas muitos usuários não sabem disto:
Muitos usuários que criaram seus perfis sem antes ler os termos de conduta do Facebook não sabem que concordaram com o que não leram. Por isto, muitas postagens são excluídas - e às vezes o próprio perfil - quando o usuário extrapola limites e, depois, faz postagens dizendo que não entendeu o motivo da exclusão. Se você já é usuário e nunca leu a página de "Padrões da Comunidade do Facebook", acesse-a e leia-a integralmente (clique aqui). Onde você ver o link "próxima seção", clique nele todas as vezes em que aparecer e leia integralmente todos os textos que surgirão. A razão é simples: se você quer participar de uma rede social, tem que concordar com tudo que for e não for permitido. Afinal, se você continua a usá-la, entende-se que você concorda com todas as determinações.

Fontes:

1 - Perfil de Marck Zuckerberg no Facebook.
2 - G1 - Portal da Globo

3 - Exame

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Facebook Ajuda Crianças com Câncer no Brasil

A campanha
pode ajudar
no tratamento
de milhares de crianças.

Neste momento abro uma exceção no Redafácil para me referir a um fato muito importante em relação ao Facebook, a rede social mundialmente mais famosa e mais usada na Internet. Há algum tempo o Facebook não vem sendo apenas mais uma grande rede social onde as pessoas expõem opiniões, fazem denúncias, participam de debates, etc. Já se sabe que a rede social tem sido de grande importância para as pessoas divulgarem suas potencialidades profissionais, ajudarem-se umas às outras, e agora o Facebook se revela com grande potencial para campanhas como esta.
Sabe-se que o norte-americano Mark Zuckerber, co-fundador da rede que se tornou uma das melhores sucedidas empresas do mundo, é também um grande colaborador de causas filantrópicas. Por isto, já está no Facebook, desde junho deste ano, uma campanha protagonizada por crianças com câncer atendidas no Hospital Martagão Gesteira, de Salvador (BA). Quando o vídeo acima foi postado (junho de 2017), o hospital, que é filantrópico e, com muita dificuldade, consegue fazer 500 mil atendimentos por ano em diversas especialidades, precisava arrecadar US$ 9 milhões (nove milhões de dólares) para a construção de uma nova ala de oncologia. Porém, o hospital tem dívidas acumuladas em mais de R$ 20 milhões e um custo mensal de manutenção em torno de R$ 5 milhões. 


Você também pode ajudar na campanha através da Internet, pelo Facebook e por qualquer outra rede social, blog, etc. Assista ao vídeo para saber mais detalhes da campanha "Hello, Mark!" digitando a hashtag #hellomark. Quem quiser contribuir com dinheiro pode fazer a doação diretamente ao hospital deve telefonar para (71) 3032-3711. Para saber mais sobre o Martagão Gesteira, visite o site do hospital clicando aqui.

O Valor da Verdade no Mercado de Trabalho


É preciso muito cuidado
com as informações
a serem expostas
no curriculum vitae.



Há pessoas que cometem o grave erro de incluir em seu curriculum vitae informações falsas sobre cursos realizados ou experiências adquiridas. Se as informações forem falsas, o empregador descobrirá isto facilmente. Depois que isto ocorrer, a informação verdadeira se espalhará entre empregadores, mesmo concorrentes, sem o candidato ao emprego saber, e ele terá muita dificuldade para conseguir uma colocação ou recolocação no mercado de trabalho.
A necessidade do cuidado com o que se escreve numa redação não se limita apenas ao que se expõe no currículo. Com o tempo, os conhecimentos profissionais precisam ser reciclados, e essa reciclagem terá que ser comprovada, tanto na prática do trabalho quanto nas eventuais ocasiões em que o profissional terá que se comunicar através de redações. Em qualquer profissão, o que o profissional já sabe é muito importante, o que ele aprende é muito mais importante, e a rapidez com que aprende é mais importante ainda. Todos sabem que o mundo está sempre mudando e que suas transformações sempre causam grandes impactos na sociedade, nas atividades profissionais e nas relações trabalhistas. As transformações do mundo sempre trazem novas situações que obrigam as empresas e demais organizações a também promoverem constantes mudanças porque precisam se manter atualizadas. O mesmo exemplo deve ser seguido por cada funcionário e também pelos profissionais que optam por trabalhar como autônomos. 
O avanço da tecnologia de informação e a ampliação de condições de trabalho através da Internet estão fazendo o número de pessoas que optam por trabalhar como autônomos crescer muito, e aceleradamente, pois são muitos os que preferem evitar concorrências por vagas em locais de trabalho. Na maioria, são prestadores de serviços ou "freelancers"(*). Entretanto, se essas pessoas pensam que isto eliminam a concorrência, estão muito enganadas. Cada pessoa terá que comprovar que é um excelente profissional, capaz de proporcionar à sua clientela o que outros profissionais de sua mesma área de atuação não proporcionam. Ter que criar inovações constantemente. Terá que realizar mudanças contínuas.
Também já são muitas as empresas que mantém seus funcionários nos empregos, mas fazendo-os trabalhar em casa. Enquanto trabalham, esses funcionários mantêm contatos com clientes e chefes através da Internet, obtendo resultados até melhores do que os que seriam conseguidos se trabalhassem nas empresas. Isto ocorre porque há uma diferença entre "trabalhar na empresa" e "trabalhar para a empresa". Quem diz que trabalha na empresa demonstra que só trabalha porque precisa do salário para sobreviver. Quem tem prazer pelo trabalho que realiza diz que trabalha para a empresa, estando nela ou em casa durante o trabalho. É claro que, com os funcionários trabalhando em casa, a empresa obtém uma economia significativa porque elimina as despesas causadas pela preservação de funcionários fixos em seus escritórios e departamentos. Por seu turno, o profissional também recebe grandes vantagens se mantiver sua autodisciplina, administrando seu próprio tempo e seu próprio dinheiro. 
As pessoas que se recusam em aceitar essa nova forma de trabalhar veem nela um afastamento entre o funcionário e a empresa. No entanto, experiências já realizadas e os casos de empresas que já adotaram esse sistema tem comprovado que isto aumenta a relação entre o empregado, a clientela e a empresa. As frequentes mudanças profissionais, tecnológicas e sociais estão fazendo com que muitas profissões de longa existência não existam mais. Isto faz com que as empresas e demais organizações eliminem cargos que estão se tornando obsoletos. Eles estão sendo eliminados dos processos de produção. Isto, porém, não significa que essas pessoas tenham que ser demitidas. A empresa pode e deve promover uma reciclagem de pessoas, funções e procedimentos. Os próprios funcionários, se forem pessoas bem informados sobre tudo que ocorre no mundo atual, e se tiverem real interesse em obter sucesso como profissionais, tratarão de buscar meios de promover essa reciclagem por eles mesmos. 
Isto é necessário porque todo profissional sabe que precisa que estar sempre melhorando suas capacitações para atender às constantes novas demandas. O tempo em que ser especializado em apenas uma coisa era suficiente já passou. Atualmente o profissional precisa principalmente ter consciência de que sua "clientela" é, na verdade, toda a humanidade. É preciso especializar-se em tudo que puder e aprender a filtrar as informações que recebe, sabendo escolher os dados mais adequados para a finalidade e para determinados momentos.  

(*) "Freelancer" é o profissional que oferece serviços a uma ou várias empresas sem vínculo empregatício. É o caso de muitos jornalistas, profissionais de marketing e propaganda, locutores, etc. 

domingo, 28 de janeiro de 2018

O que é um "mantra"?

Mantras numa rocha em Namche Bazaar,
no Nepal.
"Mantra"
é uma palavra muito usada
como metáfora
nas redes sociais.


Um fato que ocorre com muita frequência: o que se torna um hábito nas redes sociais online também se torna um hábito nas redações. É o que vem ocorrendo com a palavra "mantra". Com muita frequência, simpatizantes da chamada "esquerda" na política brasileira dizem que os direitistas estão sempre "dizendo os mesmos mantras". Com isto, querem dizer os discursos dos defensores da direita são repetitivos. Entretanto, parecem não perceber que o hábito de dizer "os mesmos mantras" também já está se tornando algo muito repetitivo. 
Esse hábito já está saindo dos limites da política e se incluindo na linguagem do dia-a-dia de muita gente. Está se tornando mais presente também nas redações, mas há estudantes que, ao que parece, querem saber se estão usando a palavra corretamente nos contextos. Eles perguntam o que é um "mantra", e se tal palavra existe na língua portuguesa. Sim, existe, mas é originária do sânscrito, a principal língua usada nas cerimônias hindus. Lembre-se: "hindu" não é uma pessoa nascida na Índia, é o seguidor ou qualquer coisa que se refira ao hinduísmo, uma religião que é adotada pelos indianos (habitantes da Índia) praticamente como um modo de vida. 
Na verdade um mantra nem chega a ser somente uma palavra. Pode ser uma palavra, apenas uma sílaba ou mesmo um fonema, ou ainda uma expressão. Os mantras são repetidos várias vezes durante exercícios de meditação. Os praticantes acreditam que os sons dos mantras têm poderes psicológicos e espirituais. São considerados expressões sagradas, mesmo quando não têm uma estrutura sintática. Segundo os estudiosos, os mantras considerados como os mais antigos foram escritos há cerca de três mil anos.
A palavra "mantra" vem sendo muio usada no Brasil para significar discursos repetitivos, mas também com o sentido de fórmulas estruturadas de pensamentos - principalmente pensamentos políticos. Jan Gonda (1905-1991), um holandês famoso por seus estudos sobre a cultura indiana, definiu os mantras como versos, fórmulas ou sequências de palavras que contêm elogios. Dentro desta linha de raciocínio, ao dizemos que alguém está sempre repetindo os mesmos mantras, nossa mensagem pode ser interpretada como se quiséssemos dizer que esse mesmo alguém está sempre elogiando alguém. 

sábado, 27 de janeiro de 2018

Língua, Linguagem, Idioma e Dialeto

"Linguagem" e "idioma"
são coisas correlatas,
mas diferentes. 

"Linguagem" é uma palavra que abrange vários conceitos. Pode ser uma capacidade considerada exclusiva dos humanos para adquirir, usar e desenvolver complexos sistemas de comunicação através da fala e/ou da escrita. Pode também se referir à forma como pessoas de um mesmo grupo - uma tribo indígena, uma nação, etc. - compartilha suas formas de comunicação por esses mesmos meios, por sinais, gestos, etc. As linguagens são objetos de estudo da linguística
A língua é um órgão muscular situado na boca, mas sua importância para a nossa capacidade de falar é tão grande que seu nome também passou a significar cada um dos idiomas falados por grupos étnicos, nações, etc. Em sentido linguístico, "língua" é uma forma reduzida "língua natural" (língua portuguesa, língua inglesa, língua tupi, língua guarani, etc.). Também conhecida como "idioma", é qualquer linguagem desenvolvida naturalmente por um grupo humano, de forma não premeditada, mas elaborada graças à nossa capacidade intelectual.
Há também as línguas construídas. São também chamadas "idiomas artificiais". Tais idiomas são projetados e definidos por um pequeno grupo de pessoas para. Ao contrário destas, as línguas naturais evoluem como parte da cultura de um povo. Entretanto, as línguas construídas não devem ser confundidas com as linguagens planejadas. "Linguagem planejada" é uma expressão usada para se referir a uma língua auxiliar. Esta, por sua vez, é conhecida como "língua auxiliar internacional", e com frequência é representada pela sigla "IAL" (de seu nome em inglês: International 
Algorithmic Language" - "Língua (ou 'Linguagem') Algorítmica Internacional". As IAL também são conhecidas como interlínguas. São criadas para facilitar a comunicação dentro de um pequeno grupo de pessoas de diferentes nações que não dominam o mesmo idioma. 
Existe também a expressão "língua nativa". Trata-se da primeira língua que as crianças aprendem, e que geralmente correspondem a um grupo linguístico com que a pessoa se identifica culturalmente. Por isto, a IAL é também interpretada como "segunda língua", mas a palavra "segunda", neste caso, tem apenas a função de distingui-la da língua materna (a língua que aprendemos devido aos nossos primeiros contatos com nossas mães). 
Algumas pessoas costumam confundir "dialeto" com "sotaque". Tais confusões já foram notadas em algumas redações de alunos até mesmo de cursos superiores. O sotaque é uma maneira particular pela qual a maioria das pessoas de uma determinada região (por exemplo, estados do nordeste do Brasil, zonas rurais do estado de Minas Gerais, etc.) pronuncia determinados fonemas. O dialeto é a forma como a língua é falada numa região específica, incluindo palavras que não são comuns em outras regiões onde se fala oficialmente o mesmo idioma. No estado do Rio Grande do Sul, o idioma oficial é o mesmo falado em todo o Brasil - o português - mas com algumas palavras especificamente faladas por habitantes daquele estado principalmente nas zonas rurais, tais como "zorrilho" (gambá), entre várias. Os dialetos variam por muitas razões, e as principais são as situações geográficas e as sócio-econômicas. 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

"Isto", "Isso", "Este" e "Esse"

"Quando devo dizer
'isto', 'isso', 'este' ou 'esse'?"

Esta é uma dúvida frequente, principalmente entre estudantes, mas não somente entre eles. Alguns perguntam se essa dúvida pode causar perda de pontos numa redação. Isto dependerá dos critérios dos corretores, mas tal possibilidade existe porque o emprego da palavra de forma errada significa o desconhecimento de seu significado. Veja como o uso correto das quatro palavras é fácil:
"Isto", "isso", "este", "esta", "esse", "essa", "estes", "estas", "esses" e "essas" são palavras que indicam um fato ou um objeto que está sendo tratado num texto, numa conversa, numa informação, etc. "Isto" é uma palavra que deve ser usada pela pessoa para se referir a um objeto que está com ela. "Isso" é a palavra referente a um objeto que está com outra pessoa ou próximo, mas não com ela. Veja os exemplos abaixo.

Como mostra a ilustração, o que difere "isto" de "isso" é a referência. "Isto" é o que está comigo. "Isso" é o que está perto de mim. O mesmo acontece com "este" e "esse". "Esse lugar" é o lugar no qual a pessoa que fala está enquanto fala. "Esse lugar" é o lugar do qual a pessoa fala mas não está nele. "Esta sala" é a sala onde eu estou. "Essa sala é a sala sobre a qual estou falando enquanto não estou nela. "Esta situação" é a situação na qual eu estou ou nós estamos. "Essa situação" é uma situação à qual eu me refiro sem me incluir nela.
"Isto" e "isso" também são palavras usadas para indicar vários objetos ao mesmo tempo sem citar seus nomes. Neste caso, significam, respectivamente, "estas coisas" e "essas coisas". "Este", "esta", "estes" e "estas" se referem a objetos ou fatos bem definidos, tais como "este carro é amarelo", "essa chave é sua", "esses fatos são corriqueiros", "essas coisas acontecem", etc. 

Dúvidas? Por favor, faça sua pergunta.  

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O "Planejamento Estratégico"

Todos os planejamentos
são estratégicos,
mas a aceitação desta redundância
tem um motivo.


Os administradores de empresas usam a expressão "planejamento estratégico" para se referir a um plano para que a empresa continue atuante por longo tempo no mercado ao qual se destina. Entretanto, basta apenas usar a palavra "planejamento". "Planejamento estratégico" é uma redundância"Planejar" é elaborar um plano. "Plano" é uma forma elaborada para se conseguir um objetivo. É uma forma de coordenar ações para a obtenção de resultados desejados. A estratégia é uma combinação de ideias para superar ou evitar possíveis obstáculos para se obter uma meta. Portanto, "estratégia" é o mesmo que "plano". Esta linha de raciocínio nos faz concluir que todo plano é uma estratégia. 
Apesar disto, essa redundância é amplamente usada em palestras, conferências e redações sobre empreendedorismo, gestão e temas afins. Entretanto, é uma redundância aceitável em certos contextos porque há uma flexibilidade nos conceitos de "plano" e "estratégia" que permite definir o estabelecimento de metas em contextos diferentes. A estratégia é interpretada com maior frequência não exatamente como apenas um plano, mas como a síntese de uma ideia a partir da criatividade para estabelecer a ideia como a base para alcançar os objetivos. Já o plano se refere á organização de uma metodologia específica baseada na ideia. Portanto, mesmo que o autor do texto saiba a expressão "planejamento estratégico" é uma redundância, seu uso é aceito para destacar a ideia como ponto de partida para uma ação ou realização.