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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Readapte seu estilo de redação com bom senso.

O avanço de tecnologias
causa mudanças na linguagem,
mas o bom senso
tem que prevalecer.


O número de pessoas que acessam o Redafácil duplica de uma semana para outra. Isto tem dois significados positivos: além dos leitores que acham que têm dificuldades em redação, há os que têm bons níveis mas estão interessados em melhorá-los sempre. São pessoas que sabem que os avanços da globalização mundial e das tecnologias em geral levam às necessidades de mudanças nos processos de redação. Isto acontece porque os avanços tecnológicos incluem principalmente os processos de informação, nos quais a redação assume funções cada vez mais importantes.
Todos esses avanços promovem inevitáveis mudanças nas linguagens falada e escrita. São adaptações exigidas pelas novas necessidades que surgem constantemente num mundo em constantes transformações políticas, sociais, etc., que exigem de todos a capacidade de nos comunicarmos de forma cada vez mais dinâmica, mas tendo o bom senso de manter a clareza nas informações faladas e escritas. 
A comunicação é uma troca de informações. Ela só se consolida como comunicação de fato quando se confirma que as informações dadas pelas pessoas envolvidas no processo são comprovadas como bem entendidas. As novas tecnologias - especialmente as de informação (TI) - trazem o surgimento de novas palavras e, com o tempo, até modificam os significados de outras já existentes. Novas palavras trazem novas expressões e representam mudanças nos vocabulários informal e formal. Entretanto, a necessidade cada vez maior de uma comunicação mais rápida também causa a necessidade de maior clareza possível nas informações. Essa necessidade de readaptação acentua outra: o bom senso de uso da escrita correta. A mensagem tem que ser dinâmica e sucinta. Quanto mais correta for a escrita, mais clara e dinâmica será a mensagem. 
Esta necessidade de uma escrita tão correta tem muito a ver principalmente com certos objetivos e com o tipo de público ao qual ela é dirigida. Numa rede social como o LinkedIn, por exemplo, esse cuidado é extremamente necessário. O LinkedIn é um site para relacionamentos estritamente profissionais; portanto o uso do "internetês" tem que ser evitado. 
A "nova linguagem da Internet" se popularizou em literalmente todas as redes sociais, chats, etc. Entretanto é também um recurso usado por pessoas que usam as abreviações por não saber escrever algumas palavras corretamente. Num site de relacionamentos profissionais, põe em dúvida o grau de comunicabilidade de quem o usa. 
É possível ser sucinto e claro numa informação sem abreviar palavras. Além disto não há justificativas para substituir "porque" por "pq" ou "não" por "n". O ato de digitar cinco ou quatro letras não leva um tempo muito maior do que a digitação de uma ou duas. Outra vantagem ao digitarmos as palavras corretamente:
Se você digitar "pq eles n entendem", muita gente entenderá a mensagem. Entretanto, se você digitar "porque eles não entendem", qualquer pessoa que ler a mensagem a entenderá. 
Se isto é possível numa mensagem curta, é fundamental numa redação mais complexa. Quanto mais você preservar o hábito de escrever ou digitar corretamente, menores serão suas possibilidades de errar quando o uso das palavras corretas for necessário. Além disto, basta seguir a estrutura recomendada na ilustração. Na introdução, um ou dois parágrafos com três ou quatro frases cada um já serão suficientes para preparar o leitor para o que ele lerá. O desenvolvimento pode conter cinco ou seis parágrafos com seis frases ou pouco mais em cada um. A conclusão é sempre uma resposta à pergunta: "O que se deduz de tudo isto (o 'isto' se refere ao tema da redação)?".
Eis por que mesmo numa postagem num blog, num e-mail, a redação precisa ser absolutamente correta quanto à escrita. Para o leitor entender a conclusão, ele terá que entender todo o texto. Palavras abreviadas podem dificultar o entendimento. Quando isto acontece, a comunicação não acontece.