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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Nunca deixe de fazer redações com caneta ou lápis.

O hábito de escrever
"à moda antiga"

faz bem à saúde.


Mesmo que as razões profissionais e as exigências da vida atual nos obriguem a digitar textos, temos que manter o velho é sempre saudável hábito de escrever sobre papel, usando lápis ou caneta. Isto é importantíssimo para a preservação da saúde mental. Aliás, eu até já publiquei um artigo sobre isto aqui. Estudos mais recentes revelaram também que o hábito de escrever desta forma ajuda você a desenvolver sua capacidade de memorização. Se ela ainda é boa, tornar-se-à ainda melhor enquanto enquanto você mantiver o hábito. Se puder mantê-lo diariamente (pelo menos meia  hora por dia), melhor ainda. 
Segundo os especialistas, a "era digital" nos obriga a digitar mensagens e outros conteúdos nos exercícios de nossas funções profissionais e em outras situações durante o trabalho ou mesmo em casa, mas a preservação do hábito de "escrever à mão" é fundamental. O hábito de "escrever" apenas usando o celular ou o computador prejudica a assimilação de conteúdo, o que confirma o que foi dito pelo especialista brasileiro Paulo Henrique Lyma (leia o artigo ao qual me referi no parágrafo anterior). Entretanto, os benefícios da escrita com o uso da caneta ou do lápis não se limitam a isto.
Estudos mais recentes confirmam o que já foi dito antes e acrescentam que quando se trata de aprendizagem (é muito importante que os estudantes estejam atentos a isto), o hábito de escrever resumindo os conteúdos apresentados pelos professores durante as aulas e também enquanto estudam em casa é importante para facilitar a memorização dos conteúdos estudados e principalmente para preservar as boas condições do cérebro. As descobertas mais recentes revelaram que o hábito de escrever (e não "digitar") ativa a área cerebral que transforma ideias em significados. Numa redação numa prova como o Enem, por exemplo, isto é importantíssimo para resolver o problema da dificuldade na argumentação. Isto também facilita para que a pessoa que lerá a redação (no caso da prova, a pessoa que a corrigirá) decodifique a mensagem mentalmente com mais facilidade.
Eu sempre recomendo que, em casa, você faça uma redação sobre o tema que você quiser pelo menos uma vez por dia. Lembre-se: o tema que você quiser não é simplesmente um tema do qual você gosta. Tem que ser preferencialmente aquele que você percebe que atualmente está entre os mais polêmicos, os mais debatidos através da imprensa e pela sociedade em geral. Quando você faz uma redação, presume-se que ela seja dirigida a quem a lerá; portanto, tem que ser sobre algo de interesse geral, não pessoal. Além disto, a escolha do tema desta forma revelará se você é uma pessoa bem informada sobre o que está ocorrendo no mundo atual, o que é importantíssimo para que você se prepare para viver num mundo cada vez mais globalizado.
Faça sua redação em casa preferentemente usando o lápis e a borracha. É preferível evitar o uso da caneta porque, ao concluí-la, você mesmo deverá lê-la para verificar possíveis erros, palavras mal empregadas, etc., e fazer as devidas correções para o que chamamos de "texto final", que é a redação totalmente pronta. Peça para alguém em casa lê-la e dizer a você o que entendeu quanto ao que leu. É claro que a opinião dessa pessoa terá que ser a mais sincera possível. De outra forma, ela não estará lhe ajudando. Se a interpretação dela for equivocada quanto ao que você quis dizer no texto, refaça a redação de outra forma, não necessariamente no mesmo dia, mas quando isto for novamente possível, e peça a esta e outras pessoas para que a leiam novamente. Isto lhe ajudará a perceber de que maneira você melhorou quanto à sua comunicabilidade. Para entender isto melhor, leia este artigo sobre o que é a comunicabilidade e como o seu grau de comunicabilidade se revela através de uma redação.