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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Como Fazer uma Redação Sobre Mercado Livre

Liberdade de concorrência,
oferta e procura
no mercado.




Hoje, durante um encontro sobre negócios em Vitória (ES), ouvi uma explanação sobre uma proposta de mercado livre para o setor energético. Uma ideia que pode ser interessante, tanto para os distribuidores quanto para os consumidores de energia elétrica, solar ou eólica no Brasil. Imediatamente pensei que este pode ser um bom tema a ser proposto aos estudantes de níveis médio e superior. Para isto, eles precisam conhecer os conceitos de mercado livre.
"Economia de mercado" ou "sistema de livre iniciativa" é como se chama o setor da economia no qual o mercado livre está inserido. O mercado livre é um princípio de cunho capitalista. Ou seja, baseia-se na propriedade privada dos meios de produção e em suas operações para obtenção de lucro. "Meios de produção" são todos os resultados obtidos da relação entre o trabalho humano e a natureza e que influenciam no processo de transformação da natureza. De acordo com esse princípio, qualquer agente econômico é livre para praticar formas de troca mercadológica dentro dos princípios da livre concorrência, oferta e procura no mercado. 
Em economia, a concorrência é a situação de lucro de um mercado em que cada produtor e cada vendedor de um determinado tipo de produto ou serviço atuam independentemente em relação aos compradores ou consumidores para alcançar objetivos para seus negócios. Basicamente, esses objetivos são três: lucros, vendas e/ou cota de mercado. Para isto, os instrumentos básicos são os preços, a qualidade dos produtos e os serviços pós venda. Todos os personagens que participam desses processos são chamados agentes econômicos. Um agente econômico pode ser uma pessoa, uma família, uma empresa, etc.
A proposta de mercado livre para o setor de energia elétrica não é uma novidade no Brasil. Na verdade ele já existe desde 1995 no país, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso. Por ele os contratos de compra e venda são negociados entre os consumidores e as empresas geradoras de energia. Isto torna possível ao consumidor escolher de qual empresa fornecedora ele pretende comprar energia. Entretanto, não são todos os consumidores que podem ser beneficiados desta forma.
Na negociação, definem-se os preços e a duração dos contratos. O fornecimento costuma ser de cinco anos. Nestes casos, os consumidores são pessoas jurídicas (empresas). Nos casos de distribuição de energia elétrica entre residências, os prazos dos contratos variam entre 15 e 30 anos e são firmados entre os geradores e os distribuidores, sem a participação dos consumidores. O consumidor residencial não participa porque só pode migrar para o mercado livre quem tem contratos que estabeleçam fornecimentos acima de 500 kW - ou seja, o consumidor pagaria mensalmente mais de R$ 60 mil.
Creio que estes dados são suficientes para você ter uma base para fazer uma redação de bom nível sobre mercado livre e sobre mercado livre no setor de energia. Entretanto, se você se dedicar mais a ler, assistir a reportagens e entrevistas sobre economia e sobre a distribuição e uso da energia no Brasil, com certeza ampliará suas condições para fazer ótimas redações.